sexta-feira, 31 de julho de 2009
Você que tanto tempo faz
Você que eu não conheço mais
Você que um dia eu amei demais
Você que ontem me sufocou
De amor e de felicidade
Hoje me sufoca de saudade
Você que já não diz pra mim
As coisas que eu preciso ouvir
Você que até hoje eu não esqueci
Você que eu tento me enganar
Dizendo que tudo passou
Na realidade aqui em mim você ficou
Você que eu não encontro mais
Os beijos que já não lhe dou
Fui tanto pra você e hoje nada sou
Você que eu tento me enganar
Dizendo que tudo passou
Na realidade aqui em mim você ficou
Você que eu não encontro mais
Os beijos que já não lhe dou
Fui tanto pra você e hoje nada sou
*Marina Elali
domingo, 26 de julho de 2009
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Um desconhecido disse que a morte de uma pessoa é uma tragédia e que a morte de cem mil pessoas é apenas uma estatística. Nós estamos vivendo essa tragédia. Quinta- feira, dezesseis de julho de 2009, nossa borboleta partiu deixando saudade.
Eu estava dando aula no novo colégio quando minha prima ligou. Da primeira vez eu desliguei. Mas, como ela continuou insistindo, dispensei a turma e falei com ela.
Os dias se tornam estranhos quando recebemos notícias assim. Terminei minhas aulas sem ter muita certeza do que estava fazendo e fui para casa descansar um pouco.
A noite fomos para o Parque das flores e mesmo sem querer tive que me aproximar da borboleta para poder falar com minha tia. O interessante é que não senti medo nem nada. Olhei para ela e ela me pareceu tranquila, como quem dorme depois d eum longo dia de trabalho. Além de tranquilo, ela estava normal, desinchada e algumas pessoas disseram que parecia sorrir.
Cheguei em casa uma da manhã e não fui para o enterro, pois tive que trabalhar. Mas, me falaram que fizeram homenagens muito bonitas.
Apesar de tudo, lá no fundo, encontrava-se um pouco de alegria por ter acabado todo aquele sofrimento que ela viveu por meses.
Esta noite eu tive um sonho. Sonhei que você estava aqui conversando com as pessoas da minha casa.
Quando eu chegava no portão te olhava e achava que a pessoa que eu via era muito parecida com você. Você me olhava e vinha até mim dizendo que tinha passado horas me procurando até que encontrou a minha casa. Segurou a minha mão e fomos sentar com os outros. Você ficou para o jantar e eu não parava quieta, assustada com a idéia de você estar na minha casa, de ter sido tão bem recebido pelas pessoas da casa...
Acordei assustada e com uma sensação estranha. O sonho significou alguma coisa? Não sei! Mas, foi bem estranho.
Acredito que estava assustada no sonho por ser uma coisa nunca antes vivida. Dizem que o desconhecido dá medo, mas para mim está me deixando curiosa.
Você sempre me fala na possibilidade de nos conhecermos e eu sempre negando. Não é medo dod esconhecido, mas de que aconteça tudo o que já aconteceu mil e uma vezes. Medo de perder a amizade, medo de...