quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Na última postagem, eu disse que não iria escrever mais este ano! Porém, me deu uma imensa vontade de falar mais um pouco sobre esses sentimentos que me perturbam...
Domingo com o meu filhinho ou filhinha! Era um bebê lindo, gordinho e cheio de dobrinhas cheirosas... Daqueles bebês que só de olhar você tem vontade de morder ou de apertar bem forteeeeeeeeeee!
Ele ou ela estava brincando no bercinho com uma roupinha branquinha! Olhava pro nada e começava a rir! Tão engraçadinho!
Em alguns momentos o meu instinto maternal aflora! Por exemplo, terça estava no hiper com Nina quando vi um bebê dentro de um carrinho de compras. Tão pequenino, tão meigo dormindo... Ela riu dos meus comentários e falamos sobre a adoção! Ela também quer adotar! Ontem voltei a conversar sobre este assunto com uma amiga! Ela me disse que eu era uma pessoa muito forte por dizer que enfrentaria isso sozinha!
Ter um filho, ou melhor, criar um filho, não me parece ser a coisa mais fácil do mundo! Ainda mais se você está sozinha! Porém... Eu não sei como argumentar! Acho que já me acostumei tanto com a idéia de que estarei sempre sozinha que o que me sobra é adotar uma criança, sozinha mesmo!
E ela teria homens maravilhosos como exemplo: meu pai, meu irmão, Felipe! Teria duas vacas como tias: a Nina e a minha irmã! E, principalmente, teria a mim! Risos!
Esta mesma pessoa que me disse que eu sou forte, disse também que eu parecia um pouco obsessiva em ter um filho! Talvez sim! Eu nunca pensei muito nesta possibilidade, pois sempre achei que seria um péssimo exemplo. Mas, a partir do momento que me tiraram a oportunidade de ter um filho ano passado e eu me apeguei a uma criança que vi e brinquei por algumas horas, eu penso nisso com uma certa frequencia! Esta criança apareceu no momento em que eu me sentia frágil, triste, sozinha pela "perda" do meu filho!
É algo meio complicado! É algo difícil! Encontraria muitos problemas pela frente! Para começar a minha família não aceitaria o fato de eu querer ter um filho: uma jovem, sem marido ou namorado ou qualquer coisa do tipo... Provavelmente, eu deveria estar pensando na próxima balada que eu deveria ir ou nos meninos que fiquei ou irei ficar ou alguma dessas besteiras que as meninas da minha idade pensam! ma,s estou pensando em algo que quero fazer num futuro não muito distante!
Porque eu sei que é amor!

domingo, 13 de dezembro de 2009

Nos últimos dias estive pensando o que iria pedir a Papai noel... São tantas coisas!
Primeiro, eu queria um outro emprego para pagar minha pós graduação e isso acho que já consegui! Depois eu queria paz, saúde... E, claro um amor! Mas, alguém que me ame do jeito que sou: gorda, feia, chata, de aparelho e óculos.
Acho que esse último é o presente mais difícil! Também quero pedir para esquecer! Esquecer as coisas ruins, os amores mal vividos, os pensamentos tristes... Mas, lembrar do aprendizado que me trouxeram. Quero também aprender a me amar mais e a me respeitar mais.
Também, voltar a acreditar em coisas bobas como: que eu irei casar um dia, que terei filhos, que serei feliz com a minha pequena família até que a morte nos separe.
E é isso! Acho que Papai noel vai ter muito trabalho pra trazer o que eu pedi!
Esta será a última postagem do ano e estou colocando aqui tudo o que eu desejo para 2010, assim como fiz todo o ano! Neste local, durante todo o ano, coloquei tudo o que estava sentindo, os meus pensamentos, as coisas boas e as ruins... E espero que próximo ano, coloque mais coisas boas do que ruins!
Até 2010!

domingo, 6 de dezembro de 2009

30 minutos

Engraçado... Foi um momento mágico! estava eu sentada em um banquinho observando o mar, o vento, o balançar dos coqueiros e pensando no nada quando você chegou. Sentou no mesmo banco que eu estava e falou algumas bobagens: sobre a paisagem, sobre coqueiros e uma estrela cadente que passava na hora!
Momento ímpar! Estivemos juntos por 30 minutos conversando sobre a nossa (des)necessária solidão, sobre amor, sobre o quanto somos parecidos. E ao mesmo tempo não falamos sobre nada!
E você foi com uma desculpa de ir visitar uma velha tia que morava sozinha! Foi engraçado! A melhor e a pior desculpa que já me deram para não estarem ao meu lado! Você sempre disse que a sinceridade era o mais importante e você não foi sincero...
Tudo bem! E entendo! Estou iniciando minha renovação que começará de uma forma simples, e talvez, ninguém perceba, irei cortar o cabelo de uma forma diferente, farei umas mechas, viajarei para o fim do mundo com a minha mãe, passarei minhas férias de janeiro em um momento de ócio com a minha prima...
São tantas coisas! Esquecerei de você, dos seus olhos, da sua pele, do seu gosto... Esquecerei dos momentos em que estive com outras pessoas (como os 30 minutos passados com o ET)e que eu daria tudo para estar com você...
"A sensação de estar feliz a nada se compara!"

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Nossa canção*

Olha aqui
Preste atenção
Essa é a Nossa Canção
Vou cantá-la seja aonde for
Para nunca esquecer
O nosso Amor
O nosso Amor...
Veja bem, foi você
A razão e o porquê
De nascer esta canção assim
Pois você é o amor
Que existe em mim...
Você partiu
E me deixou
Nunca mais você voltou
Prá me tirar da solidão
E até você voltar
Meu bem eu vou cantar
Essa Nossa Canção!...

Veja bem, foi você
A razão e o porquê
De nascer esta canção assim
Pois você é o amor
Que existe em mim...
Você partiu
E me deixou
Nunca mais você voltou
Prá me tirar da solidão
E até você voltar
Meu bem eu vou cantar
Essa Nossa Canção!...
*Vanessa da Mata

domingo, 29 de novembro de 2009

Uma louca semana, de intensas revelações! Momentos de dizer "eu te amo, mas não sei se quero mais ficar com você". Momentos de dizer "você não fez a coisa do jeito que deveria ser". Momento de ouvir "eu me preocupo com você", porém...
Me sinto cansada desta vida! Me sinto cansada de pensar em você! Me sinto cansada de te amar! Me sinto cansada de tentar te esquecer! Me sinto cansada de perceber que todo esforço que faço é em vão, pois estou sempre te buscando...
Eu te amo! Quero poder estar ao seu lado... Quero poder te sentir perto... Quero poder segurar sua mão... Quero poder... Não tenho mais certeza do que eu quero! Por um momento era você, mas do nada veio o medo! O medo de que tudo volte a ser como antes: uma semana feliz, meses de lágrimas e de dor!
É isso! Eu estou com medo e não sei se você fará passar... Não sei nem o que você deseja! Por uma bom tempo esperei uma resposta sua, mas nada recebi... Então, acho que chegou a hora do ponto final.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Mais uma vez volto a falar de solidão, da minha solidão.
Outro dia coloquei no meu orkut uma mensagem que dizia: E todos com seus pares. E eu sempre comigo mesma. E uma amiga fez um comentário, dizendo que eu estava certa.
O que me faz ficar perdida comigo mesma e evitar que outras pessoas se aproximem?! Eu também gostaria de saber.
Vejo meus amigos e amigas com seus noivos (as), namorados (as), esposos (as) e eu aqui sempre sem ninguém. Apenas com a minha companhia ou na companhia d eoutros que não me fazem companhia. Eu e mais dois amigos, talvez três.
E o que se faz para melhorar isso?! Sinceramente eu não sei...
Hoje, enquanto ía para o trabalho, vi uma mulher amamentando e foi a cena mais linda que já vi. Claro que já vi muitas mães amamentando, mas aquela cena realmente me tocou. Senti a necessidade de ter um filho! Passou muitas coisas pela minha cabeça: primeiro que eu precisaria de alguém que estivesse ao meu lado para eu poder ter um filho, pois sozinha eu não conseguiria...
Ao conversar com uma pessoa que me falava sobre como é maravilhoso ter filhos, ela me disse que ía chegar o momento em que eu teria a essa necessidade e só quando realizasse isso é que eu saberia como é maravilhoso.
Mas, quando a noite chegou eu olhei para os lados e procurei a pessoa que ía me ajudar a fazer isso e onde ela estava?! Ninguém sabe. Talvez ela nem exista. Procurei alguém para conversar e nada...
E nada foi tudo o que eu encontrei!

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Um novo amor!

Um novo amor...
Curiosidade!
Medo!
Surpresas!
Risos!
Ahhh!
Hummm!
Risos!
Dúvidas!
Sonhos!
Pensamentos!
Sorrisos bobos!
Ai,ai!
Encontros!
Olhares!
Beijos!
Ahhhh!
Abraços!
Um novo amor!

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Carta para um (ex) amor

Maceió, xx de xxxxxxx de xxxx
Querido,
Depois de tanto tempo sem te ver e sem falar contigo, o nosso encontro de ontem me fez perceber que eu ainda te amo!
Com a nossa última separação, andei meio perdida. Me fechei para o mundo. Espalhei aos quatro ventos o quanto o amor é ruim. Chorei, sofri! Mas, logo percebi que isso iria passar.
Ontem, ao nos encontrarmos, percebi que você estava bem. Você fica bem longe de mim. E fica melhor quando está ao meu lado.
Também percebi que quero me apaixonar de novo. Mas, me apaixonar de verdade. Não é que com você não tenha sido real, mas não foi recíproco. E é isso o que eu quero agora: dar e receber. Amar e ser amada! Eu quero ser feliz acima de tudo!
Quero estar ao lado de alguém que me faça dormir tranquila ou que me deixe acordada lembrando a noite maravilhosa que tivemos juntos.
Quero ver estrelas, sol, lua e mar.
Quero rolar na areia ou apenas caminhar de mãos dadas ou correr mesmo que o vento deixe o meu cabelo em desalinho.
Quero sentir meu coração saindo do peito após um beijo.
Quero fazer amor na praia, na sala, na escada, no carro, na cozinha, no chuveiro e nos lugares mais ousados.
Quero o silêncio dizendo coisas que só ele pode dizer.
Quero ter vontade de ter um filho e quero chorar de alegria ao saber que serei mãe.
Quero brigar para perdoar e pedir perdão.
Quero passar aos outros a minha felicidade, deixando um rastro de flores, paz e perfume por onde passar.
E quero que você se encontre e seja muito feliz.
Estou orando por você!
Querida

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

"Não faz sentido dividir as pessoas em boas e más. Pessoas são apenas encantadoras ou monótonas."

terça-feira, 20 de outubro de 2009

HOJE: o passado, o presente e o futuro

HOJE eu acordei acreditando que pisei em um dos rastros de corno da Nina. Aff! Aff! Aff!
Ao abrir os olhos HOJE, pedi a Deus para poder ficar mais uma eternidade na cama e de preferência em coma para não ter que fazer nada. Então lembrei que tinha que ir trabalhar!
Levantei,minha cabeça girou e percebi que HOJE seria um daqueles dias muito, muito, muito quentes... Tomei um banho bem frio para ver se acordava, me arrumei, comi algo desinteressante e saí atrasada para o meu trabalho! Uma louca manhã! Só pensando na tal da Bienal!
Voltei para casa, e passei algumas horas tentando decifrar um código, que me fez perder aula. Isso me preocupou um pouco...
Não consigo entender este meu cansaço mortal se mal a semana começou! Acho que é porque, viver cansa muito! Ou, talvez, as preocupações sejam muitas!
Na minha cabeça: tcc, estágio, trabalho, bienal,ufal, um louco que vive me ligando (isto é um caso que se deve discutir a parte)e este eterno cansaço!
Pouco tempo para conversar, divertimentos, felicidades (nem se fala! O que é isso mesmo?!)... E, principalmente, falta de tempo para fazer coisas interessantes como ler ou apreciar o silêncio (coisa quase que é impossível no lugar em que vivo)ou tentar contar as estrelas ou ouvir o vento ou conversar com as paredes (acho que elas eram as minhas melhores amigas na infância... Ah, se paredes falassem!)ou tempo para pensar em algo que realmente valha escrever aqui...
Ou, simplesmente,alguma coisa que me diga que vale a pena viver, vale a pena amar, vale a pena criar laços, vale a pena se machucar e sofrer, vale a pena magoar alguém se você realmente precisa daquilo, vale a pena...
E o louco, que citei acima, não sai da minha cabeça! O que se deve fazer?! Pensar no bolso ou no coração?! Sol me aconselhou a pensar no interesse (aproximação com segundas, terceiras e quartas intenções)! Porém,estou numa das minhas semanas de Madre Tereza e nem pensei na idéia! Resolvi ficar com o coração como sempre! E ele tem como lei principal e primeira: NUNCA OU EVITAR AO MÁXIMO MAGOAR AQUELE(A) QUE VOCÊ AMA! Ou seja, nada de aproximação com segundas, terceiras e quartas intenções!
Finalizando com uma frase que não tenho certeza se é do meu irmão:A gente mal nasce e começa a morrer! Será esse o principal motivo para vivermos?!
E por HOJE é só... Acabo de colocar um ponto final maiúsculo (será que isso existe?)no dia em que eu pisei num rastro de corno.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Mente vazia
Mente vazia
Mente vazia

Pensamentos 1
Pensamentos 2
Pensamentos 3

Mente vazia
Mente
Vazia

Mais pensamentos
Mais
E mais

Vácuo perpétuo
Vácuo perpétuo
Vácuo perpétuo

sábado, 10 de outubro de 2009

Afinal, o que é amar?!

Uma pessoa desconhecida deixou um comentário em dos meus escritos me perguntando o motivo de ser tão difícil amar. Achei a pergunta interessantíssima, mas sinto muito minha querida desconhecida, eu não sei te responder...
Amar quer dizer entrega, dedicação, cuidar e talvez seja por isso que é tão difícil. É difícil renunciar o que você é, o que você gosta para estar com alguém. E também significa fazer loucuras...
Querida desconhecida, já fiz tantas loucuras por amar alguém! Foi bom! Não me arrependo! Mas, não valeu a pena! Eu tentei fazer dar certo, mas ele não quis. Então... Você já deve imaginar o final da história!
Muitas pessoas dizem que nós, seres humanos, fomos criados para amar e não seremos felizes se não amarmos. Eu não concordo com isso. Muitas pessoas vivem tranquilas longe de sentimentos como esses.
Mas, afinal o que é amar?!
Será que você poderia me responder, querida desconhecida?!

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Carta para um grande amor

Oi! Tudo bem?
Depois de muito tempo volto a te escrever. Quero dizer que ainda te amo, amo muito.
Minha vida enlouqueceu depois que te conheci. Era tudo tão regrado e de repente me vi fazendo coisas que não esperava fazer (não tão cedo. Não na nossa situação.)... Coisas boas, coisas que não me fizeram bem!
O amor era tão pequenininho, cresceu com muita força! É engraçado! Às vezes não queremos isso e lutamos para que não aconteça, mas o amor não se importa com a nossa vontade: chega devagar e vai ocupando espaço e quando você percebe ele já ocupou todo o seu corpo e tem fortes raízes.
Você não queria isso e deu várias provas. Mas, o que eu poderia fazer? Amei, amei, amei... E, muitas vezes, o grande erro das pessoas é amar, amar demais.
Hoje tenho vergonha de muitas coisas que fiz para estar ao seu lado. Eu não o culpo por nada, pois sabia que seria apenas um momento. Tentei estar com outras pessoas para esquecer, mas foi outro erro. Como tentar gostar de uma pessoa, se você toda respira outro alguém?
Estou aqui tentando te esquecer, vivendo um dia de cada vez, fazendo com que esse amor adormeça ou morra e me dando a chance de ser feliz.
Agora que você já sabe que não existe mais nenhuma intenção de minha parte para ficar com você, às vezes lembre de mim e mande notícias. Só preciso saber que você está bem, que é feliz...

De uma eterna apaixonada...

sábado, 26 de setembro de 2009

Brasinha, cadê você?!

Voltando a escrever depois de um tempo... Provavelmente já passei mais tempo sem escrever, só que agora é por falta de imaginação mesmo.
É triste, mas devo adimitir que me sinto cada vez mais sozinha! Estou doente a uma semana. Mas, não é uma doença física! É uma doença psicológica! Minha cabeça faz com que minha garganta inflame, faz com que eu tussa sem parar, tenha febre,os antibióticos não façam efeito... E é isso!
Tudo por não estar me sentindo feliz com a vida meio sacrificada que estou levando! Tenho tido muitas coisas para fazer e no fim não tenho feito nada! Tenho tido muitas preocupações e mais uma vez o inverno se foi levando o meu amor, mas permaneceu no meu coração!
Tudo sempre tão vazio e frio! Coração procurando uma brasinha pra se aquecer, mas só encontrando neve... Talvez a culpa seja minha, talvez só queira ver neve ou talvez não exista a brasinha que eu busco!

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Para um dos "sois" da minha vida...

Então teve um momento que as estrturas balançaram e ela não soube o que dizer nem o que fazer... Apenas pensou em pedir desculpas, mas as palavras não saíram. Então ela resolveu sair e saiu.
Refletiu um pouco sobre o assunto e ficou triste. Mesmo sem querer, às vezes, magoamos as pessoas. Não era a intenção dela. Ficou imaginando em uma forma de se desculpar... Nada! E-mail?! Telefonema?! Mensagem no celular?! Nada! Um encontro?! Nada! A impressão era de que ela tinha se transformado em um vácuo perpétuo.
Como ela pode ser tão grosseira e não perceber que uma parte dela precisava de ajuda, de uma palavra, de uma carícia, do silêncio?!. Ao constatar isso, sentiu-se mais triste. Tudo o que ela queria era poder tirar aquela tristeza, aquele vazio de uma das suas partes, porém não tinha idéia de como fazer isso.
Daí pegou um pedaço de papel e um lápis e tentou escrever algo...
"Eu sou um pouco (ou muito) egoísta. Se estou triste não me importo de passar isso para ninguém. E se estou alegre também quero que todos estejam.
Como você disse, se pensar positivo resolvesse alguma coisa... Realmente não resolve, mas ajuda a conseguirmos viver neste mundo cruel. Não sei qual o motivo dessa entrega, só quero que lembre que você é uma pessoa muito especial, importante e que precisamos acreditar que de alguma forma nossa vida dará certo."

E assim ficou a olhar o pequeno papel e o que tinha rabiscado, querendo com todo o coração poder afastar de sua parte querida, aquela tristeza que parecia que não teria fim...

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Tentando fazer dar certo...

-Eu quero muito te conhecer, mas...
-Você tem medo de quê?
-Não é medo! Eu não sei explicar...
Os dois conversavam pelo MSN. Ao mesmo tempo em que ela insistia em tentar fazer algo dar certo em sua vida, ela impedia que isso acontecesse.
-Acontece que nada da minha vida dá certo e...
-Eu não vou mais insistir. Se você não quer não posso fazer nada.
Ela riu para o computador. Um riso nervoso. E ele? Quem saberá dizer o que ele pensou ou qual a sua expressão? Ela já tinha dito a ele que quando ele tivesse um momento livre eles poderiam se encontrar. Mas, até agora...
Passou alguns dias e, novamente, eles se encontraram no MSN. Desta vez eles ficaram b rincando: ele fingindo que era um papai que cuidava muito bem da sua filhinha e ela fingindo ser a filhinha bem cuidada.
O papai prometeu dar banho, trocar a fralda, passar talquinho, alimentar, dar beijinhos... E no fim, ele é um papai cuidadoso ou um lobo mal que quer pegar a Chapeuzinho Vermelho?!

domingo, 6 de setembro de 2009

Eu sou (quase) uma mulher de NOVA

Estava lendo esta manhã a campanha da revista NOVA: eu tenho celulite! Várias atrizes vestindo as camisas com desenhos de laranjas... Aff! Às vezes não entendo o que faz uma mulher fazer o possível e o impossível para esconder suas pequenas imperfeições. Ou talvez saiba... Vivemos em um país onde mulher bonita é aquela que pesa 30 quilos, come alface, mora na academia e é bem sucedida em tudo (emprego, amor, sexo...).
Caralho! Eu estou acima do peso; tenho celulite, estrias; uso aparelho; detesto academia; meu cabelo tá bem longe de ser um espetáculo; me visto mal; me sinto deprimida e como por horas seguidas e depois choro e choro e choro por isso; nunca tive um relacionamento que desse certo...
Apesar de tudo isso, eu sou linda! Tenho um sorriso maravilhoso e encatador! Tenho uma pele de dar invejas a muitas mulheres (minhas amigas lindas e magras confirmam isso)! Tenho 21 anos e estou terminando a faculdade! Tenho um emprego, que não é lá o melhor, mas, comc erteza irá melhorar (muita gente não conseguiu chegar onde eu cheguei nesta idade!. Eu sei ser simpática e carinhosa quando quero... Eu sei cozinhar (e, por sinal, muito bem! Sou inteligente e educada (uma verdadeira lady inglesa que estudou nos melhores colégios franceses)...
Olhe só o meu perfil! Eu babaria por mim... Por favor entendam! Eu não estou tentando dizer sou a melhor, a maior, a mais gostosa... Eu não me acho isso (nunca achei)! Mas, eu sou uma pessoa que conseguiu muito e não foi fácil!
E, sendo sincera, pobre de quem não percebeu o meu valor! Não sabe o que perdeu!

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Um "caso" de amor

-Você não me ama mais? Ele perguntou.
Ela sorriu e ficou pensando em uma resposta para aquele homem de 45 anos que estava diante dela.
-Claro que amo. Respondeu ela. Só que agora é diferente. O amor de antes se transformou em algo mais bonito: agora é só amizade.
Ele a olhava como quem não gostava do que ouvia.
-Quer namorar comigo? O sentido que ele dava à essa palavra é bem diferente do que nós conhecemos.
-Não, não! Quero só conversar um pouco.
E passaram a noite conversando sobre banalidades: os corpos no Ganges, o pouco cabelo dele, as sardas da família dela, a novela que já tinha terminado e que ele era apaixonado pela protagonista... Trocaram alguns beijinhos e carícias e, finalmente, ele perguntou se ela tinha outro. Ela sorriu e demorou para responder.
-Estou sozinha, mas gosto de alguém.
Ele não ficou feliz com a resposta e quis saber mais sobre a pessoa. Mais uma vez ela sorriu.
-Esta pessoa é a responsável por você não me amar mais?
-Não. Se eu não te amo mais você é o responsável por isso.
Ele se irritou e quis ir embora. Ela sorriu e o acariciou mais uma vez. E, assim, ela se despediu e eles não se viram mais.

domingo, 23 de agosto de 2009

Um momento de descanso...

É! Vida nova, nova vida! E muito trabalho!E um feriadão em Paripueira para descansar com a Nina! Será muita praia, muita piscina, muitos passeios... Um momento de descanso!
Quando soube que teria esse feriadão pensei logo em aproveitá-lo de uma forma diferente: estar longe de coisas do trabalho, da faculdade, do tcc... Então pensei em chamar meus amigos para irmos para Paris... A dona da casa não gostou da proposta e me botou pra correr. Então, fui falar com a mãe do Felipe e ela nos cedeu a casa com o coração aberto e todas as coisas que têm dentro dela.
E é isso! Agora vamos esperar chegar a quinta para aproveitarmos, tomarmos muito banho de piscina, de mar, descansarmos, "brincarmos" e...
É isso!

sábado, 15 de agosto de 2009

Mais um dos contos da net

Os dois viviam presos pela solidão. Até que um dia se encontraram na net, conversaram, ficaram amigos, despertaram ums entimento mais forte. Moravam em cidades diferentes. Ele no sudeste, ela no nordeste. Mas,tinham a mesma história de vida: tinham sofrido na infância, tinham se reerguido com o tempo e queriam desperadamente fugir da vida que levavam e esquecer todo o passado.
Uma noite conversando no MSN e falando sobre as tristezas e incertezas de suas vidas resolveram fugir. Ele viria até ela e simularia ums equestro. Ela sabia uma forma de conseguir nova indentificação e tinha uma casinha de um estado bem distante do deles. Resolveram que íam plantar plantar milho e feijão e teriam dois ou três cavalos, uns porcos e umas galinhas. E mais para a frente, talvez, outros animais que poderiam vender e aumentar as terras da casinha.
Ele conseguiu a aposentadoria por invalidez, ela conseguiu novos documentos. Planejavam a fuga para uma sexta-feira. Ela diria que ía até a casa de uma amiga e no meio do caminho seria "sequestrada". E assim aconteceu...Ele a pegou e passaram o final de semana em um hotel distante. Venderam o carro dele e compraram passagens de ônibus para chegarem até a casinha.
(...)
Uma ou duas vezes por ano viajavam e chegaram a conhecer todo o país e até alguns países vizinhos. Um dia tiveram um filho...
E esta história termina como todos os contos de fadas: e viveram felizes para sempre!

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Sutilmente*

E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
Quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
Quando eu estiver fogo
Suavemente se encaixe

E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
E quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
E quando eu estiver bobo
Sutilmente disfarce

Mas quando eu estiver morto
Suplico que não me mate, não
Dentro de ti, dentro de ti

Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti

E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
E quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
E quando eu estiver bobo
Sutilmente disfarce

Mas quando eu estiver morto
Suplico que não me mate, não
Dentro de ti, dentro de ti

Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti


*Skank

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Esta semana, enquanto visitava o blog de uma das futuras jornalistas de Alagoas, lí um conto sobre o amor que ela buscava.
Não sei se todas as mulheres buscam um amor assim. Eu busco! Eu queria poder estar com alguém que me fizesse dormir tranquila, mas que ao mesmo tempo me tirasse o sono... O amor é assim mesmo: vem não se sabe de onde, fica não se sabe porque (ele se instala) e um dia ele se vai (muitas vezes sem que a gente o tenha vivido).
Ah, o meu amor! Todos dizem que ele faz parte do passado, mas eu ainda o sinto aqui presente. Ele me tirou algumas noites de sono, mas também me dormir divinamente. Me fez chorar de alegria e de tristeza. Me fez feliz às 7hs mesmo sabendo que ele só chegaria às 8hs. E também me fez esperar, mesmo sabendo que ele não vinha. Mas, se ele chegava o dia era todo sol.
Eu amo você! Amo muito! Mas, sei que não podemos ficar juntos por querermos coisas diferentes...

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Essa noite eu tive um sonho...

Sábado (1/8/09), fui ao shopping com o Felipe para comprarmos um presente para uma amiga dele.Passando pelas Lojas Americanas, não resisti e comprei o livro O pequeno príncipe. Uma história encantora!
Domingo a noite eu li todo o livro, observando cada letra e cada figura feita pelo autor. Depois de lê-lo, adormeci.
...Então, eu tive um sonho! Me vi sentada numa cadeira de balanço, grávida e lendo O pequeno príncipe para esse bebê! Só tenho esses pensamentos/sonhos quando estou sensível. Alguma coisa mexeu muito comigo e eu ainda não sei o que foi.
Estar lendo para esse bebê, foi um momento ímpar, de muita paz, amor, carinho... Algo que, mesmo usando todas as palavras que se encontram no dicionário, eu não saberia explicar.
Passados alguns dias, quando lembro do sonho, me sinto envolvida, num momento de paz, de amor, de harmonia. Em um dos livros de Luiz Sérgio que lí, o autor fala que quando uma mulher está perto de engravidar, os espíritos mais "experientes" (esta não é a palavra mais adequada para ser usada, porém...) envolvem esta mulher desses sentimentos e trazem o espírito que irá ser seu filho para perto dela. Assim, mãe e filho começam a entrar em sintonia.
Lembrando disso, me passou pela cabeça: será que terei um filho logo? Ou, simplesmente, estou na TPM? Eu creio na segunda opção.
A única coisa que posso dizer é que se Deus permitir que um dia eu tenha um filho (claro, que nas condições adequadas) eu o amarei muito!

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

...

Eu não tenho tido cabeça para fazer muitas coisas! Tenho pensado muito neste novo trabalho e algumas mudanças que estão acontecendo...
Estou encantada com uma criaturazinha que conheci! Meu Ed já não me pertence mais! Ai, ai! Tantas mudanças ... Tantas coisas novas...
Mas preciso voltar a pensar no meu tcc, na pesquisa do meu tcc... nesta criaturazinha que conheci... na minha idéia de me "manter em forma" e continuar com minha dieta... Rsrs!
Fico por aqui, pois não tenho muita coisa pra dizer...

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Você*

Você que tanto tempo faz
Você que eu não conheço mais
Você que um dia eu amei demais
Você que ontem me sufocou
De amor e de felicidade
Hoje me sufoca de saudade
Você que já não diz pra mim
As coisas que eu preciso ouvir
Você que até hoje eu não esqueci
Você que eu tento me enganar
Dizendo que tudo passou
Na realidade aqui em mim você ficou
Você que eu não encontro mais
Os beijos que já não lhe dou
Fui tanto pra você e hoje nada sou
Você que eu tento me enganar
Dizendo que tudo passou
Na realidade aqui em mim você ficou
Você que eu não encontro mais
Os beijos que já não lhe dou
Fui tanto pra você e hoje nada sou



*Marina Elali

domingo, 26 de julho de 2009

É isso aí!

...Então resolvi mudar! Seria muito fácil se só com esse pensamento eu ficasse com um corpo de princesa, cabelos de comercial de shampoo, pele de bundinha de bebê, sem problemas financeiros. Se aparecesse um príncipe encantado lindo, com boas condições financeiras e adorado pela família. Que eu fosse sempre simpática e agradável e que todos me adorassem... Mas, infelizmente, não é assim!
Em um momento de loucura ou lucidez eu resolvi mudar! Preciso fazer algum exercício, emagrecer uns quilos, procurar um psicólogo para tentar melhorar o meu emocional, tentar ser mais independente, fazer uma nova faculdade (assim que terminar a minha), usar menos a net, ser feliz... Tantos planos! Muitos deles já esquecidos depois de ter passado uma semana do meu pensamento!
Alguém quer saber o motivo do esquecimento? Nem eu mesma sei... De repente deu uma sensação de impotência, de eu não vou conseguir jamais, de todas as pessoas me olham e me condenam... de eu jamais serei uma princesa se venho das mais baixas classes... Às vezes o mundo é muito cruel! Ou talvez eu simplesmente não saiba lidar com isso. Acredito que seja mais a segunda opção que a primeira!
A vida nos prega peças, mas nem smepre estamos preparados para isso. Vindo das mais baixas classes, sempre fui um princesa! Como pode uma coisa dessas?! Como entender isso? É muito complicado... Não é certo oferecer o mundo a pessoas assim e depois mostrar que não é como a criatura achava...
O que eu devo dizer sobre isso?! Sinceramente não sei... No momento só consigo pensar no meu trabalho como exemplo... Várias vezes chorei com os problemas... Ninguém nunca disse que seria fácil! Mas, também nunca disse que seria tão difícil!
O mundo é cruel com quem deixa que ele seja assim... O meu muindo não é como o dos outros, como diria Florbela Espanca. Vivo louca, como um animal sedento, em busca de reais de amor ou até mesmo centavos... Sou frágil, muito frágil. E, ao mesmo tempo, forte, muito forte. Aprendendo sempre a levantar com as quedas, mas também continuando a cometer os mesmos erros...
É como falei acima, ninguém nunca disse que seria fácil!

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Um desconhecido disse que a morte de uma pessoa é uma tragédia e que a morte de cem mil pessoas é apenas uma estatística. Nós estamos vivendo essa tragédia. Quinta- feira, dezesseis de julho de 2009, nossa borboleta partiu deixando saudade.
Eu estava dando aula no novo colégio quando minha prima ligou. Da primeira vez eu desliguei. Mas, como ela continuou insistindo, dispensei a turma e falei com ela.
Os dias se tornam estranhos quando recebemos notícias assim. Terminei minhas aulas sem ter muita certeza do que estava fazendo e fui para casa descansar um pouco.
A noite fomos para o Parque das flores e mesmo sem querer tive que me aproximar da borboleta para poder falar com minha tia. O interessante é que não senti medo nem nada. Olhei para ela e ela me pareceu tranquila, como quem dorme depois d eum longo dia de trabalho. Além de tranquilo, ela estava normal, desinchada e algumas pessoas disseram que parecia sorrir.
Cheguei em casa uma da manhã e não fui para o enterro, pois tive que trabalhar. Mas, me falaram que fizeram homenagens muito bonitas.
Apesar de tudo, lá no fundo, encontrava-se um pouco de alegria por ter acabado todo aquele sofrimento que ela viveu por meses.

Descanse em paz, borboleta!

Você

Esta noite eu tive um sonho. Sonhei que você estava aqui conversando com as pessoas da minha casa.
Quando eu chegava no portão te olhava e achava que a pessoa que eu via era muito parecida com você. Você me olhava e vinha até mim dizendo que tinha passado horas me procurando até que encontrou a minha casa. Segurou a minha mão e fomos sentar com os outros. Você ficou para o jantar e eu não parava quieta, assustada com a idéia de você estar na minha casa, de ter sido tão bem recebido pelas pessoas da casa...
Acordei assustada e com uma sensação estranha. O sonho significou alguma coisa? Não sei! Mas, foi bem estranho.
Acredito que estava assustada no sonho por ser uma coisa nunca antes vivida. Dizem que o desconhecido dá medo, mas para mim está me deixando curiosa.
Você sempre me fala na possibilidade de nos conhecermos e eu sempre negando. Não é medo dod esconhecido, mas de que aconteça tudo o que já aconteceu mil e uma vezes. Medo de perder a amizade, medo de...

sábado, 13 de junho de 2009

O professor entrou na sala de aula com café e água, sentou-se e conversou um pouco sobre alguma coisa que poucos prestaram atenção. Um ou dois trocaram algumas palavras com ele. Os outros ou olhavam para ele ou conversavam com os colegas de classe.
Então, o professor parou de discutir o assunto e cobrou a atividade que foi passada a quinze dias e poucas pessoas fizeram. Eu fiquei olhando para ele e comecei a imaginar as milhões de narrativas que já escrevi. Ao olhar uma das colegas de classe lembrei de uma escrita quando eu tinha 17 anos, que contava a história de uma garota que se apaixonou por outra garota que encontrou quando voltava para casa.
Por mais que me esforçasse para lembrar da narrativa, apenas alguns fragmentos apareciam na minha cabeça. O professor me olhou e perguntou pela atividade. Lembrei do meu blog e disse que as narrativas não estavam no papel. Ele não se importou por isso ou, talvez, só não demonstrou.
O professor disse que daria dez minutos para que fizéssemos essa atividade. E cada um escreveu e começou a falar sobre o que tinha escrito. E eu? Sobre o que eu escrevi? Sobre nada. Eu não tinha nenhuma narrativa para entregar.
O professor recomeçou a falar. Explicava sobre a proposta de como trabalhar as narrativas. E enquanto, eu ainda pensava na minha narrativa, fizemos um minuto de silêncio pela cigarra morta no dilúvio que passou.
E por toda a aula foi assim. O professor discutindo sobre a proposta e eu pensando na narrativa. Provavelmente, irei escrevê-la em casa e enviar por e-mail ao professor.
Será?!

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Socorro*

Socorro!
Não estou sentindo nada
Nem medo, nem calor, nem fogo
Não vai dar mais pra chorar
Nem pra rir...
Socorro!
Alguma alma mesmo que penada
Me empreste suas penas
Já não sinto amor, nem dor
Já não sinto nada...
Socorro!
Alguém me dê um coração
Que esse já não bate nem apanha
Por favor!
Uma emoção pequena, qualquer coisa!
Qualquer coisa que se sinta...
Tem tantos sentimentos
Deve ter algum que sirva
Qualquer coisa que se sinta
Tem tantos sentimentos
Deve ter algum que sirva...
Socorro!
Alguma rua que me dê sentido
Em qualquer cruzamento
Acostamento, encruzilhada
Socorro!
Eu já não sinto nada...
Socorro!
Não estou sentindo nada
Nem medo, nem calor, nem fogo
Nem vontade de chorarNem de rir...
Socorro!
Alguma alma mesmo que penada
Me empreste suas penas
Eu Já não sinto amor, nem dor
Já não sinto nada...
Socorro!
Alguém me dê um coração
Que esse já não bate
Nem apanha
Por favor!
Uma emoção pequena qualquer coisa!
Qualquer coisa que se sinta...
Tem tantos sentimentos
Deve ter algum que sirva
Qualquer coisa que se sinta
Tem tantos sentimentos
Deve ter algum que sirva...

*Arnaldo Antunes

terça-feira, 2 de junho de 2009

Dia branco*

Se você vier
Pro que der e vier
Comigo...
Eu lhe prometo o sol
Se hoje o sol sair
Ou a chuva...
Se a chuva cair
Se você vier
Até onde a gente chegar
Numa praça
Na beira do mar
Num pedaço de qualquer lugar...
Nesse dia branco
Se branco ele for
Esse tanto
Esse canto de amor
Oh! oh! oh...
Se você quiser e vier
Pro que der e vier
Comigo
Se você vier
Pro que der e vier
Comigo...
Eu lhe prometo o sol
Se hoje o sol sair
Ou a chuva...
Se a chuva cair
Se você vier
Até onde a gente chegar
Numa praça
Na beira do mar
Num pedaço de qualquer lugar...
E nesse dia branco
Se branco ele for
Esse canto
Esse tão grande amor
Grande amor...
Se você quiser e vier
Pro que der e vier
Comigo.

* Geraldo Azevedo

Uma conversa comigo mesma e com você

Engraçado como às vezes encontro pessoas parecidas comigo! Sol e eu temos a melancolia em comum. Lipo e eu temos gostos em comum. Você e eu temos muitas coisas em comum...
Eu passei toda a minha vida fugindo de pessoas parecidas comigo. Essas pessoas são chatas, sem sal, sem cor, sem vontade de viver... Tudo o que eu sou e que de alguma forma tento mudar!
Como já falei em alguma outra folha daqui: eu sou apenas uma leoa apaixonada, doente e masoquista! Desta definição eu só tentei mudar o leoa apaixonada... Mudar o chata, o sem sal, o sem vontade de viver é possível! Difícil, mas é possível! Já mudar o leoa apaixonada... A paixão é algo que está dentro de mim, que vive em mim, que me compõe... Eu fui feita de uma mistura de pecado e paixão! Parte de mim é pecado! Parte de mim é paixão!
Voltando ao que eu falava antes... A diferença entre nós, é que eu resolvi mudar alguma coisa e ser uma pessoa melhor, me sentir uma pessoa melhor!
E, para finalizar, deixo o meu verso simples, mas feito do coração de uma leoa apaixonada, doente e masoquista:
Sei que nos conhecemos a pouco tempo, mas gosto muito de você. Sobre o que você falou de ser difícil amar você, das pessoas se afastarem de você, você que é responsável por isso. Por muito tempo eu também achei que ninguém me amava e que eu não tinha o direito de ser amada. Só que eu "aprendi" a manter determinadas pessoas perto de mim e que todos podem ser amados basta querer e deixar. Apesar de muitas vezes precisamos ficar sozinhos (estar sozinhos em determinadas situações nos fazem pessoas mais amadurecidas, compreensivas talvez), estar sempre sozinho é muito ruim, triste. Não conseguimos viver sempre assim. Chega a hora que acabamos desistindo! E desistir da vida é... Apesar de ser essa a sua natureza, você deveria se dar a oportunidade de deixar ser amado e de amar também.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Sentidos*

Não quero seu sorriso
Quero sua boca
No meu rosto
Sorrindo pra mim
Não quero seus olhares
Quero seus cílios
Nos meus olhos
Piscando pra mim
Transfere pro meu corpo
Seus sentidos
Pra eu sentir
A sua dor, os seus gemidos
E entender porque
Quero você !
Não quero seu suor
Quero seus poros
Na minha pele
Explodindo de calor.

*Zélia Duncan

Nalgum lugar*

Nalgum lugar em que eu nunca estive
Alegremente além
De qualquer experiência
Teus olhos tem o seu silêncio
No teu gesto mais frágil
Há coisas que me encerram
Ou que eu não ouso tocar
Porque estão demasiado perto
Teu mais ligeiro olhar facilmente me descerra
Embora eu tenha me fechado como dedos
Nalgum lugar
Me abres sempre pétala por pétala como a primavera abre
Tocando sutilmente, misteriosamente
A sua primeira rosaSua primeira rosa
Ou se quiseres me ver fechado
Eu e minha vida
Nos fecharemos belamente, de repente
Assim como o coração desta flor imagina
A neve cuidadosamente descendo em toda a parte
Nada que eu possa perceber neste universo
Iguala o poder de tua intensa fragilidade
Cuja textura
Compele-me com a cor de seus continentes
Restituindo a morte e o sempre
Cada vez que respirar
Não sei dizer o que há em ti que fecha e abre
Só uma parte de mim compreende
Que a voz dos teus olhos
É mais profunda que todas as rosas
Ninguém, nem mesmo a chuva, tem mãos tão pequenas
Ninguém, nem mesmo a chuva, tem mãos tão pequenas.

*Poema de E. E. Cummings, musicado por Zeca Baleiro

quarta-feira, 27 de maio de 2009

O meu trabalho segue os princípios da linguística textual e não os da linguística aplicada. Então, nada de estatística.

Um dia conversando com Emílio Francisco, falávamos sobre os casos que ele tinha e tem, mesmo sendo casado. E eu dizia que não entendia isso...
Emílio Francisco disse que eu tinha uma visão muito pequena da coisa. Que ele era capaz de amar muitas pessoas. E que me amava também. Por favor não pensem que eu sou uma das "amigas" dele.
Não vou continuar falando sobre as minhas conversas com Emílio Francisco, pois já descrevi um momento com ele. Deixo aí a letra da música para vocês refletirem sobre esse amor a dois que profana o amor de todos os casais. E espero os comentários falando sobre suas reflexões.

A maçã (Raul Seixas)
Se esse amor Ficar entre nós dois Vai ser tão pobre amor Vai se gastar... Se eu te amo e tu me amas Um amor a dois profana O amor de todos os mortais Porque quem gosta de maçã Irá gostar de todas Porque todas são iguais... Se eu te amo e tu me amas E outro vem quando tu chamas Como poderei te condenar Infinita tua beleza Como podes ficar presa Que nem santa num altar... Quando eu te escolhi Para morar junto de mim Eu quis ser tua alma Ter seu corpo, tudo enfim Mas compreendi Que além de dois existem mais... Amor só dura em liberdade O ciúme é só vaidade Sofro, mas eu vou te libertar O que é que eu quero Se eu te privo Do que eu mais venero Que é a beleza de deitar... Quando eu te escolhi Para morar junto de mim Eu quis ser tua alma Ter seu corpo, tudo enfim Mas compreendi Que além de dois existem mais... Amor só dura em liberdade O ciúme é só vaidade Sofro, mas eu vou te libertar O que é que eu quero Se eu te privo Do que eu mais venero Que é a beleza de deitar...

Sem título

Mais uma vez estou aqui como Drummond que quer escrever um verso que não sai. Eu só queria descrever como estou me sentindo: não estou alegre e, também, não estou triste. Estou tranquila e confiante.
Ontem, meu "tio" disse que tinha lido meu blog. Perguntei o que ele tinha achado. Ele me respondeu que o blog era ótimo para fazer chorar. A intenção não é fazer ninguém chorar. É, apenas, colocar no papel o que não consigo dizer.
Enfim, é isso! Estou tranquila e confiante. Alguém quer saber o motivo? A borboleta resolveu voar e descobriu que, apesar de todos os problemas, o mundo é lindo e imenso. Descobriu, também, que não é necessário ter medo. É só querer e dar o primeiro passo.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

O vôo da borboleta

Como eu escrevi para um amigo e fazendo referência aos trabalhos acadêmicos...
Borboleta pequenina (2009) : Eu sempre me perguntei qual o sentido dos funerais/velórios. Dizem que chamam velório, pois estão alí para velar o corpo. Mas, na maioria deles encontramos pessoas conversando futilidades, rindo, brincando... Será que o real sentido de um velório é velar um ente querido? Ou é encontrar pessoas que nunca mais se encontraram e colocar o papo em dia?
Nós da família Rodrigues, estamos passando por um momento muito difícil: a doença de um dos integrantes. E ao invés de nos unirmos, estamos separados. Uns por estarem longe (em outra cidade e não terem condições de virem até aqui), outros por bobagens (a família, que é formada após o casamento, vive em pé de guerra).
E aos poucos, esse que "acabou" de entrar para a família ou voltou a fazer parte, já está querendo voar. Mil e um motivos fazem com que ele queira partir: as discussões da sua família, a doença, achar que está dando trabalho etc. É uma borboleta que quer voar. Que talvez precise voar, para que possa ficar em paz. Sentiremos a sua falta quando decidir voar!
Eu, uma borboleta pequenina, também, quero voar. Mas, não da mesma forma. Quero conhecer novos lugares, novas pessoas, quero me amar e me sentir amada...
mais uma vez percebi uma certa possibilidade, mas tudo concorre para que dê errado. Mesmo assim, não deixarei que isso danifique minhas asas.

Estou voando para ficar em paz!

domingo, 17 de maio de 2009

Poema para uma noite de sábado

Deitada na cama,
chorando de óculos
e ouvindo Zeca Baleiro:
"Ninguém, nem mesmo a chuva, tem mãos tão pequenas."

Só para ter algo a dizer

Ontem tive uma discussão com a Sol.
Disse a ela que entendia de amor, por isso achava que o amor é uma bobagem, algo sem futuro. Ela me respondeu que eu não entendo de amor, mas sim de sofrer.
Eu entendo de sofrer? Eu entendo de sofrer!
Acho que não tenho mais nada a dizer.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Retomada de um verso para dizer adeus

É como dizem: Enterrar é fácil, morrer que é difícil!
... E como uma leve brisa você bateu na porta de minha casa e me abraçou e me beijou como se nada tivesse acontecido. E eu assustada por te ver ao meu lado, já que a alguns dias eu estava te enterrando.
Fiquei parada te olhando, tentando entender qual o motivo de você estar ali dizendo que sente saudade, que gosta de mim, que quer me ver...
Tudo de volta de novo. Todos os sentimentos voltaram: raiva, mágoa, tristeza, alegria, paixão, amor... O que devo fazer?! Sinceramente não sei. Já estava me perdendo em paixões vazias, vagando pelo mundo, tentando encontrar alguma coisa tua em outra pessoa.
Agora preciso decidir se vale a pena trazer você de volta à minha vida (se em algum momento você saiu dela).
Só por mais um minuto eu quero deitar na areia e ver o sol nascer ao seu lado. Acariciar seus cabelos, beijar sua boca, sentir o seu corpo junto ao meu. Te fazer dormir ou simplesmente amar você... Sorrir! Ser feliz por mais um momento.
Até que eu abro os olhos e me vejo te enterrando de novo. Dizendo adeus de novo. Colocando no seu túmulo mais algumas rosas vermelho sangue. E lembrando eternamente que enterrar é fácil, morrer que é difícil!Será que você nunca irá morrer dentro de mim?

Assim me descreveram. Assim me descrevi: Leoa apaixonada, doente e masoquista.
LEOA APAIXONADA: uma louca que ama sem limites, mas que não luta pelo seu amor. Pois, como costumam dizer, amamos mais desejar do que amamos o objeto de nosso desejo. Leoa apaixonada...
DOENTE: saúde física e mental abalada nos últimos anos. Muitos remédios para tumores, depressão, viroses, dengue, depressão, cólica menstrual, TPM, depressão, Sérgio, Anderson, Ed, depressão... Neste período foram receitados inúmeros comprimidos, soros, líquidos, chocolates, coxinhas, pizzas, refrigerantes, alguns quilos a mais e ombros amigos. Oh, vida!
MASOQUISTA: mas, não no sentido de dicionário. Sofro mais do que o necessário. Faço tempestade em copo d'água. Choro, me descabelo, corto os pulsos e fico me olhando sangrar até a morte que não vem.
Eu sou apenas uma garotinha que espera o ônibus da faculdade sozinha e às vezes com a Dayana. Que reza baixo por ser uma garota má ou por não saber rezar ou por não acreditar que seu Deus ou seus santos irão ouví-la.
Eu sou a que anda sempre perdida. A que a bússola nunca aponta para o norte. A que ama mais do que deveria. A que enterra seus amores já sabendo que eles irão voltar.Eu sou apenas a parte de mim que se desconhece.

domingo, 3 de maio de 2009

[Des] necessária solidão*

Às vezes precisamos estar sozinhos.
E às vezes estamos sozinhos no meio da multidão,
mesmo sem querermos.


*Dedicado a alguém que tentou entender a minha [Des] necessária solidão.

Um verso para dizer adeus

Estou a horas com a pena na mão tentando escrever alguma coisa que não quer sair. É como o verso que Drummond passa uma hora pensando e que a pena não quer escrever.
Gostaria de estar escrevendo agora uma marcha fúnebre para acompanhar o enterro da tua lembrança. A partir deste momento estou te dizendo adeus. E dizer adeus é difícil. Dizer adeus dói. Dizer adeus...
Hoje é o dia de dizer adeus à minha última quimera com você. Adeus ao nosso verão, primavera, outono e inverno. Adeus ao seu rosto, à sua voz. Adeus ao seu abraço, ao seu beijo, ao seu corpo. Adeus à parte de você que existe em mim.
Morto. Enterrado com rosas vermelho sangue. Uma última lágrima. E te deixo em algum lugar do esquecimento.


(...)


E te deixo em algum lugar do esquecimento...
...Para iniciar uma nova vida!

sábado, 2 de maio de 2009

Meu mundo virtual desvirtuado

Eu deveria estar estudando. Mas, estou na net.
Eu deveria estar na praia. Mas, estou na net.
Eu deveria estar lendo. Mas, estou na net.
Eu deveria estar brincando de boneca, soltando pipa, jogando bola, cozinhando folhas. Mas, estou na net.
Eu deveria estar sonhando e construindo. Mas, estou na net.
Eu deveria estar ajudando as pessoas. Mas, estou na net.
Eu deveria estar cantando e dançando. Mas, estou na net.
Eu deveria estar aprendendo novas línguas ou novos pratos. Mas, estou na net.
Eu deveria estar com meus afetos. Mas, estou na net.
Eu deveria estar em contato com a natureza. Mas, estou na net.
Eu deveria estar observando o céu. Mas, estou na net.
Eu deveria estar com meus amigos. Mas estou na net.
Pois, os meus amigos também estão na net.
E agora? Qual a influência da net na minha vida?!

Fuga em um dia de verão

-6hs30min passo na sua casa.
-Estou te esperando.
Se despediram e ele foi fazer algo que não estava fazendo e ela continuou fazendo o que já fazia. Ela ouviu música, tomou banho, penteou os cabelos, vestiu uma nova roupa e foi à uma festa. Ele fez coisas desconhecidas.
6hs30min: o galo cantou. Ou terá sido o celular avisando que ele chegava? Ela fechou a casa, entrou no carro e foram até o supermercado mais distante para comprar chocolate. "Saborear um chocolate é quase ter um orgasmo."
Paga-se o chocolate, vão até o carro, um beijo e um forte abraço e foram em direção à sua fuga em um dia de verão. Um pedacinho de sal, de sol, de céu, Rio e Mar e Areia que pertencia apenas aos dois.Quando chegaram lá deixaram o carro na sombra de uma árvore observando barcos que íam e vinham e foram em busca de Rio e Mar e Areia.
O primeiro que encontraram foi Mar ou o mar. O mar estava lindo: meio azul meio verde. Com ondas violentas e tinha apenas a companhia de quatro surfistas.
O segundo que encontraram foi Areia ou a areia. A areia estava molhada ou talvez seca. Às vezes eles ficavam presos nela e observavam os buracos que Mar fazia em Areia e que caranguejos se escondiam.
O terceiro que encontraram foi Rio ou o rio. E lá eles entraram e fizeram um ninho de amor, de paz, de vibração e até de morte (pois, a morte também é vida). Mas, a morte só fez parte do ninho em um pequeno comentário que se transformou em sorrisos e depois em esquecimento.
A energia, o amor, o carinho que emanava dos dois contagiou todo o local por onde os dois passavam. Eles voltaram a ser criança, esqueceram as coisas ruins e brincaram e sorriram e mergulharam e... e viveram felizes longe de tudo que tacham de certo e errado.
Então, chegou o momento de voltarem. E começaram a caminhar de mãos dadas com um forte sol em suas cabeças e ela precisou parar um pouco para respirar. "Eu não sou mais uma pessoa." "Respire. Descanse um pouco".
Ao reencontrarem o início da praia, as pessoas que antes não se encontravam lá, olhavam para eles tentando descobrir de onde vinha aquela energia, aquele amor que saiam deles. Eles sentaram e ela fez com que ele comesse e bebesse coisas que ele não comia e não bebia. E riu. E sorriu! E mais uma vez brincou com ele.
Mas, eles precisavam retornar ao convívio dos seus. Entraram no carro e às 15hs ele a deixava em casa e partiu para a sua família. E ela ficou imaginando o que ele estava esperando de uma fuga em um dia de verão.

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Mundo Grande (Drummond)

Não, meu coração não é maior que o mundo.
É muito menor.
Nele não cabem nem as minhas dores
Por isso gosto tanto de me contar.
Por isso me dispo,
Por isso me grito,
Por isso frequento os jornais, me exponho cruamente nas livrarias:
preciso de todos.

(...) Estúpido, ridículo e frágil é meu coração.
Só agora descubro
como é triste ignorar certas coisas.
(Na solidão de indivíduo
desaprendi a linguagem
com que homens se comunicam.)

;;

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