domingo, 3 de maio de 2009
Estou a horas com a pena na mão tentando escrever alguma coisa que não quer sair. É como o verso que Drummond passa uma hora pensando e que a pena não quer escrever.
Gostaria de estar escrevendo agora uma marcha fúnebre para acompanhar o enterro da tua lembrança. A partir deste momento estou te dizendo adeus. E dizer adeus é difícil. Dizer adeus dói. Dizer adeus...
Hoje é o dia de dizer adeus à minha última quimera com você. Adeus ao nosso verão, primavera, outono e inverno. Adeus ao seu rosto, à sua voz. Adeus ao seu abraço, ao seu beijo, ao seu corpo. Adeus à parte de você que existe em mim.
Morto. Enterrado com rosas vermelho sangue. Uma última lágrima. E te deixo em algum lugar do esquecimento.
(...)
E te deixo em algum lugar do esquecimento...
...Para iniciar uma nova vida!
1 comentários:
ACHO Que nunca li algo tão profundo teu, realmente esse é um de teus melhores achados, se não o melhor
parabens. ;*
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